quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Cerimônia de encerramento

A partida de Balneário Camboriú foi tranquila. A galera feliz: “Oba, vou pra casa colocar a vida em dia.”
De repente, uma mala esquecida! “Ora, vamos voltar, estamos pertinho.” Telefona daqui, de lá: fomos buscar. “Seu motorista, faz o retorno.” E ele fez. A polícia o parou. “E agora, meu Deus?!”
O cidadão, com a carteira vencida, falava ao celular para ter a certeza de ser visto pelo guarda. No ônibus, a galera aflita só queria ir embora e o motorista, cheio de razão: “Viu no que deu?” A culpa agora era da mala, não do mala.
Justificar a carteira vencida há um dia e o celular não foi difícil, mas... (porque história boa tem de ter um “mas”) o ônibus não tinha selo. “Selo?! Formador do Gestar viaja via correio?” O selo da Secretaria de Turismo!
O guarda não aceitou a explicação de que o Gestar não faz turismo, discute Educação. “Pague aí, seu motorista, resolva a situação.”
Ao lembrar da discussão sobre o belo e o grotesco, encontrei boa definição. Esse pequeno infortúnio foi grotesco, mas sem ele muitas não teriam conhecido o belo... guarda (sem relação com o Belo do Manda-Chuva).
Além disso, depois de uma semana tão agitada, seria frustrante ir embora sem uma boa cerimônia de encerramento.

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