quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Oficina de Avaliação 2 - 01/12/2009


Este encontro também foi dedicado à avaliação do programa. No encontro anterior, quatro cursistas já haviam apresentado seus projetos. Neste encontro, as duas últimas cursistas apresentaram seus trabalhos: Dulceia Veiga – A charge como material de produção textual; Giana Clamer Fonseca – Lendas e mitos: desbravando os vampiros. Os critérios de apresentação foram os mesmos do encontro anterior.
Para finalizar, fizemos uma avaliação geral do curso e do posicionamento de cada um. Foi importantíssimo o relacionamento que se estabeleceu nesses meses de convívio assíduo. Passamos por um período de trocas de experiências e de aprofundamento de estudos, em que tivemos muito respeito pela figura humana e profissional uns dos outros.Encerramos nosso encontro com uma pequena confraternização, com salgadinhos, refrigerantes e uma carinhosa troca de presentes.

Oficina de Avaliação 1 - 24/11/2009




O encontro foi dedicado à avaliação do programa. Em encontro anterior, os cursistas já haviam avaliado o curso Gestar II por escrito. Neste encontro, eles realizaram comentários sobre o curso e, em seguida iniciaram a apresentação de seus projetos.
Os professores comentaram o que os motivou para a escolha do tema e as dificuldades encontradas para elaborar o projeto. Outra dificuldade encontrada foi a falta de tempo para se dedicarem à elaboração do trabalho. Eles precisaram se organizar entre as aulas ministradas, planejamento, leitura e estudo das TPs, exigências de tarefas específicas das escolas e o calendário escolar (com feiras, datas cívicas e comemorativas, fechamento de bimestres).
Além disso, eles apresentaram os objetivos pretendidos e o passo a passo da aplicação de atividades.
Felizmente, todos os cursistas conseguiram realizar com sucesso seus projetos e os temas foram bastante interessantes.
Neste encontro, houve tempo de quatro cursistas apresentarem seus projetos: Lilian Coelho Pires – O ensino da redação: tipologia textual – narração, descrição e dissertação; Elizete Soares Geraldi – Livro: uma viagem que instiga, seduz e ensina; Carla Zampieri – Navegando pelos diários; João Batista de Souza – Humor através das placas.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Oficina 12 - 03/11/2009






O encontro iniciou-se com a discussão das unidades 7 e 8 do TP2. Foram revistos aspectos relacionados à sistematização das informações essenciais relacionadas a arte e linguagem figurada.
Em seguida os cursistas realizaram seus relatos de experiências, com as atividades dos “Avançando na prática”.
O próximo passo foi a realização da oficina 12, da página 153: desenvolver a leitura e a interpretação de texto nos cursistas.
Em duplas, os cursistas foram solicitados a fazer a interpretação da charge (desenho humorístico) de Quino (além de relacioná-la ao texto “Negrinha”, de Monteiro Lobato) e estabelecer relação com a figura de linguagem ‘ironia’.
Os professores responderam as questões encontradas no TP2 em duplas e apresentaram as respostas para o grupo, então, em conjunto, escolheram as melhores para colocar em um cartaz.
Depois dessa etapa, os cursistas fizeram um bilhete dirigido ao patrão, comentando sua atitude em relação ao empregado (argumentação contra ou comentário irônico – observando que deveria ser um texto curto).
Na sequência, foi realizada avaliação das etapas de trabalho até a oficina. Além disso, por ser esta a última oficina de atividades com TP, os cursistas foram convidados a realizar uma avaliação do curso por meio de questionário.
O encontro foi finalizado com as orientações para a entrega dos projetos (na próxima terça-feira) e para a primeira oficina de avaliação.




Oficina Livre 4 - 27/10/2009

A Oficina Livre 4 foi dividida em duas partes principais.
A primeira foi a apresentação parcial das propostas de trabalho dos projetos. Os cursistas ainda tinham algumas dúvidas para finalizar seus trabalhos e procuraram tirá-las com a formadora e com os colegas.
Foi promovida uma espécie de seminário, em que os trabalhos foram lidos e, simultaneamente, comentados, recebendo sugestões da formadora e dos cursistas.
Na segunda parte da oficina, solicitou-se aos cursistas que, com base nos conteúdos trabalhados nos TPs durante o ano e na forma de abordagem, elaborassem uma “listagem” comentada, indicando do que alunos de uma turma de 5ª série deveriam se apropriar ao longo do ano letivo, o que deveria ser ressaltado (leitura/escrita/oralidade/gramática), como e em que quantidade.
Na sequência, as duplas apresentaram suas produções para o grupo.
O encontro foi finalizado com a avaliação da oficina e orientação para o próximo encontro.

Visita - 20/10/2009



Neste dia visitei a EEB Professora Nicolina Tancredo e assisti a uma aula da professora Dulceia Veiga, em uma turma de 6a série.
Em aulas anteriores, os alunos haviam elaborado descrições de animais de estimação. A proposta foi semelhante a do TP2, explorando os conceitos de frase, oração e período.
Na aula de reestruração, dois textos foram escolhidos para resolver problemas como repetição de palavras, adequação vocabular, união de frases com mesmo conteúdo em um único período.
Os alunos receberam cópias digitadas dos textos a serem analisados, foram solicitados a fazer leitura prévia dos textos e realizar as mudanças que julgassem necessárias. Na sequência os textos, um de cada vez, foram transcritos para o quadro e os alunos, coletivamente, fizeram as sugestões de mudança para o texto.
A atividade foi bastante produtiva e os alunos participaram ativamente, apontando soluções para melhoria do texto.




Oficina 11 - 20/10/2009



O encontro foi iniciado com a discussão das unidades 5 e 6 do TP2. Comentamos e comparamos gramática interna, descritiva, normativa; foi estabelecida uma interessante discussão sobre o ensino de gramática.
Comentamos a abordagem do TP2 com relação a frase e sua organização.
Em seguida foram realizados os relatos de experiências: “Avançando na prática”.
Foram utilizados textos de alunos para exemplificar melhor a tarefa de reestruturação textual (que havia ficado pendente no último encontro).
Foi realizada a oficina da página 149: proposta de atividade de leitura e produção de textos.
Solicitou-se aos cursistas o planejamento de atividades:
1- interpretação de texto;
2- produção de textos;
3- análise linguística relacionada ao conteúdo estudado no TP2.
Para finalizar o encontro, realizou-se a avaliação das etapas de trabalho até a oficina e a orientação para o próximo encontro.

Os alunos produziram a revista Zé Mirandinha,
com diferentes tipos de textos.

sábado, 17 de outubro de 2009

Medo dos Homens

Para refletir sobre nossas atitudes humanas, seja com outras pessoas, com os animais, com o meio ambiente. Nossos gestos sempre deixam marcas.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Oficina 10 - 06/10/2009




O encontro da oficina 10 iniciou às 18:00h e terminou às 22:00h.
As atividades iniciaram com a discussão unidades 3 e 4 do TP1. Realizamos a leitura do texto “A moça tecelã”, para discutir a intertextualidade. Além disso, foi lido o texto de referência para discutir um pouco mais o conceito de “leitura”.
Em seguida, foram realizados os relatos de experiências com o “Avançando na prática”. Os professores comentaram as facilidades e dificuldades encontradas para implementar as atividades. Alguns cursistas demonstram muito cansaço nessa reta final do ano letivo, mas buscaram apoio nos colegas.
A partir das discussoões que ocorreram no último encontro, percebi que os cursistas ainda tinham dúvidas quanto à aplicação da reestruturação textual. Então resolvi explicar novamente, de outra forma. Para isso, selecionei textos de alunos para exemplificar melhor a tarefa de reestruturação textual. No entanto, o datashow não funcionou e transferi essa atividade para o próximo encontro.
Na sequência, realizamos a oficina da página 172: os cursistas leram a fábula “A língua” e produziram um plano de atividade de leitura. Depois disso, expuseram seus planejamentos ao grupo em forma de cartazes.
Para finalizar o encontro, realizamos a avaliação das atividades realizadas e da oficina. Por fim, realizei as orientações para a oficina 11 e para a reposição de faltas.

Visita - 28/09/2009













A primeira visita realizada foi à EEB Nossa Senhora da Conceição, com o cursista João Batista.
Neste dia, o professor realizou uma aula de reestruturação textual com uma turma de 8a série.
1- O professor distribuiu cópias do texto aos alunos;
2- Pediu que, em duplas, 'corrigissem' o texto;
3- Pediu que dois alunos pusessem no quadro os textos alterados;
4- A turma fez comentários sobre as alterações feitas pelos colegas;
5- O professor fez algumas mediações.
Obs.: infelizmente, a atividade não seguiu o roteiro preestabelecido e discutido nos encontros das oficinas. O texto a ser reestruturado foi entregue manuscrito e com todos os problemas, isso dificultou a leitura e levou os alunos a tomarem a atitude de corrigir a ortografia (outros poucos buscaram corrigir a adequação vocabular);
Também houve pouco tempo para a reestruturação coletiva, a maior parte do tempo foi dedicada ao trabalho em dupla.
A turma era muito participativa, o que enriqueceu o trabalho. As colocações feitas pelos alunos foram muito interessantes. Foi possível perceber que se trata de alunos maduros e interessados.

sábado, 3 de outubro de 2009

Oficina Livre 3 - 22/09/2009
















O encontro da oficina livre 3 iniciou às 18:00h e terminou às 22:00h.
Iniciou-se com a exibição do filme “Entre os muros da escola”.
Logo a pós, realizamos uma mesa de discussões sobre o filme. Para auxiliar o debade, levei algumas questões norteadoras que foram respondidas e discutidas por mim e pelos cursistas. Alguns do temas abordados foram:
- o papel da educação e do professor na sociedade contemporânea;
- o conteúdo curricular;
- a indisciplina;
- as múltiplas relações que envolvem a realidade escolar: alunos e professor, alunos e alunos, professor e professores, professores e pais, alunos e pais.
Por fim, foram realizadas as orientações para o próximo encontro. Além disso, João agendou uma visita para que eu assistisse sua aula de reestruturação textual (28/09) e eu agendei um encontro de reposição para cursistas com faltas (29/09).

Oficina 9

Uma das atividades produzidas pelos cursistas com seus alunos foi o dicionário do MSN.
Além de descrever a linguagem do MSN em ordem alfabética, os alunos estruturaram o trabalho em partes, como capa, introdução/apresentação, sumário.






Oficina 9 - 15/09/2009


O encontro da oficina 9 iniciou às 18:00h e terminou às 22:00h.
Iniciamos as atividades discutindo o conteúdo das unidades 1 e 2 do TP1. Comentamos os pontos principais do TP1 por meio de um Slide.

Para enfatizar alguns aspectos do TP, exibi um trecho do filme “Língua: vidas em português”, então, foi realizada uma discussão, relacionando o conteúdo do TP com o do filme.
O próximo passo foi a realização do relato de experiência com o “Avançando na prática”: os professores falaram sobre planejamento, aplicação, dificuldades encontradas e avaliação.
Em seguida, realizou-se a oficina 9, da página 169. O texto “A outra senhora”, de Carlos Drummond de Andrade, foi lido e discutido, na sequência foram respondidas as questões sugeridas no caderno de teoria e prática.
Finalizamos o encontro com a avaliação das etapas de trabalho até a oficina e com orientações para a próxima oficina livre.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Oficina 8 - Texto de aluno

Este foi o texto escolhido para promover o debate com os cursistas sobre reestruturação textual.

Ser jovem hoje é mais fácil do que antes, por causa que os jovens de antes não podiam passar o final de semana brincando, falar com os colegas por que eles tinham que trabalhar em casa ou na rua com seus pais.
Ser jovem são fases da vida como quando somos crianças estamos brincando o dia todo agora ser adulto que também é outra fase da vida é difícil por que temos que trabalhar para cuidar de nossos filhos. Então vendo por esse lado ser jovem é completamente fácil.

Oficina 8 - 01/09/2009

O encontro para a oficina 8 iniciou às 18:00h e terminou às 22:00h. As atividades começaram com as discussões sobre o conteúdo das unidades 23 e 24 do TP6. Para facilitar a discussão, exibi um slide com os pontos principais do TP6, isso enriqueceu as discussões, pois aliou aspectos das quatro unidades do TP6. Os cursistas relataram suas experiências durante a aplicação de suas aulas e, em seguida, fizeram seus relatos de experiência com o “Avançando na prática”: planejamento, aplicação, dificuldades e avaliação. Com base nas falas dos cursistas e nas atividades que trazem para os encontros, é possível observar que o trabalho está correndo bem. Para enfatizar o trabalho com o TP6, além dos aspectos levantados no slide, pedi aos cursistas que elaborassem uma aula de reestruturação textual a partir de um texto de aluno (o texto foi produzido em minhas aulas com 8ª série). Pedi que planejassem tendo em vista o tempo de uma ou duas aulas de 45min. Depois do planejamento, discutimos a atividade preparada e as ações que poderiam ser empregadas (a partir do texto do educando, avaliar suas hipóteses a respeito do processo de escrita; que conteúdo deve ser trabalhado no bimestre; estratégias para revisão textual individual e coletiva; produção de uma tabela para autocorreção/edição). Apresentei aos cursistas uma sugestão de símbolos de correção, para que comecem a aplicar nas aulas de reestruturação. Apresentei a eles o esquema sugerido pela professora Adelaide de Paula/UNB para trabalhar com produção e reestruturação de texto: 2 aulas (45min.) para procução textual / máximo de 2 aulas (45min.) para reestruturação e 1 aula (45min.) para exercícios de fixação. Em seguida realizou-se a oficina da página 222. Levei uma mala cheia de livros e pedi que os cursistas escolhessem um para apresentar aos alunos: imaginar a melhor forma de motivar os alunos para a leitura do livro; apresentar o planejamento realizado para o grupo. Conversei com os cursistas sobre a necessidade de eles prepararem uma aula de reestruturação textual dentro dos parâmetros daquela planejada na primeira parte desta oficina. Todos concordaram e o próximo passo será planejar, organizar os encontros e agendar a visita que farei às escolas. O encontro foi finalizado com as orientações para o próximo encontro e para a aula de reestruturação textual que farão.



Livro escolhido: "Apenas um Curumim"


Autor: Werner Zotz


Cursistas: Carla, Dulceia, Elizete, João Batista


"Mostraríamos o livro aos alunos, chamaríamos a atenção sobre as imagens, as cores e a forma como os capítulos são estruturados (com a intercalação de narradores - ora o curumim ora o índio mais velho). Proporíamos várias formas de leitura, sem necessariamente seguir uma ordem. Os capítulos são curtíssimos e fáceis de serem assimilados. Cada capítulo passa uma mensagem, faz refletir sobre como interagimos com a natureza. Enfim, tentaríamos tornar a leitura a mais interessante possível."

Oficina 7 - Atividades

A oficina 7 foi bastante produtiva para os cursistas.
Continuação do texto "Espírito carnavalesco"
Cursistas: Dulceia e João Batista
"O marido irritado se levanta, troca a roupa e sai. Passado uma hora, o barulho não para e o marido não retorna, irritada a mulher vai atrás e encontra o marido a sambar com duas belas mulheres e grita:
- O que significa isso?
- Bem, você me mandou vir até aqui, eu até pedi para pararem, mas ninguém me ouviu, então resolvi me juntar a eles."


Com relação ao TP6, os alunos produziram textos como:
Histórias em quadrinhos com tema sobre meio ambiente.
Eles foram solicitados a produzir uma carta de leitor com opinião sobre o tema.
Os trabalhos ficaram muito interessantes.

Outra atividade proposta aos alunos foi a produção de texto de opinião em forma de cartazes. O mote para a discussão foram figuras escolhidas pelos estudantes.

Foram produzidos textos excelentes!






Oficina 7 - 18/08/2009

O encontro para a oficina 7 iniciou às 18:00h e terminou às 22:00h.
Iniciamos o encontro com discussões sobre o conteúdo das unidades 21 e 22. Os cursistas relataram o andamento das atividades aplicadas com os alunos, principalmente, aspectos relacionados a planejamento, escrita, revisão e edição de texto, de acordo com o TP6.
Em seguida os cursistas fizeram os relatos das atividades realizadas sobre os “Avançando na prática”. De acordo com os professores, não houve problemas para aplicar as atividades.
Relacionado ao tema do TP6:
1º) exição do pequeno vídeo “Num sei que lá”. Ele serviu como ponto de partida para a discussão sobre reestruturação de texto – transformação de narrativa cinematográfica (filme de ação) em narrativa oral;
2º) exibição do vídeo “Reescritura coletiva” (site de Nova Escola), no qual uma professora realiza a reescritura de história conhecida (não decorada) pelos alunos;
3º) discussão sobre os dois vídeos perpassados pela teoria do TP6.
Na sequência, foi realizada a oficina 7, página 219. Propus aos cursistas que desenvolvessem um desfecho para a crônica “Espírito carnavalesco”, de Moacyr Scliar. Em duplas eles tiveram que planejar e escrever como o impasse apresentado no texto foi resolvido.
Cada grupo leu seu texto e os procedimentos mais importantes que adotou durante a produção. Discutimos a importância do conhecimento de estratégias de tomada de decisão na nossa escrita, para que possamos ajudar nossos alunos a se tornarem escritores autônomos.
Quando a atividade foi concluída, divulguei ao grupo o final criado por Moacy Scliar para o texto.
O próximo passo foi fazer um planejamento sobre a utilização dessa crônica em sala de aula, para trabalhar aspectos de escrita e planejamento com os alunos.
O encontro foi finalizado com as orientações para o próximo encontro.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Oficina Livre 2 - 04/08/2009

O encontro para a oficina livre de número 2 iniciou às 18:00h e terminou às 22:00h.
Iniciamos o encontro com a exibição do filme “Narradores de Javé”.
Em seguida realizamos uma discussão sobre aspectos relacionados ao filme (multiplicidade de narradores, papel do historiador, fato com registro escrito e oral, história oficial e a marginalidade, releitura etc).
Os cursistas foram solicitados a compor um ensaio, em duplas, sobre o filme, guiados por três questões norteadoras.
Por fim, foram realizadas as orientações para o próximo encontro e a elaboração de auto-avaliação escrita.

Discutir sobre as seguintes questões:

1 O papel de Antônio Biá como historiador ("uma coisa é o fato acontecido, outra é o fato escrito");
2 A multiplicidade de narradores: quem são (espaço geográfico, crenças, culturas e história de vida)? O que possuem? O que os une? O que os separa?
3 Escrita e oralidade (história oficial e os excluídos dessa história / patrimônio material e patrimônio imaterial (cultura e laços diversos com a terra).
Exemplo de ensaio produzido por cursistas:

Filme: “Narradores de Javé”

Antônio Biá, enquanto historiador, tinha o papel de narrar os fatos da origem da cidade de Javé com maior autenticidade, a fim de dar um caráter científico a eles, que precisavam ser aceitos como documento histórico, ou seja, um dossiê. Entretanto, os fatos acontecidos para serem escritos precisam atrair os leitores. Dessa forma, Antônio Biá entendia que era necessário construir uma narrativa que elevasse os fundadores de Javé a categoria de desbravadores. Biá primava pela elegância do texto e seu estilo literário.
Os narradores são os próprios moradores de Javé, cidade do interior da Bahia, onde as crenças religiosas são muito presentes, predominando o catolicismo e os rituais religiosos africanos, em virtude da colonização portuguesa e dos escravos africanos.
A cultura é típica de cidade do interior, habitada por pessoas simples, de origem humilde, vivendo em uma região que o governo deixou para depois. Sua história não tem registro pela própria falta de recursos. Os moradores possuem apenas as terras que puderam “cantar suas divisas”, suas casas humildes e apenas o necessário para sobreviver.
O que os une, na verdade, é a estreita relação entre eles através da sua história e a tentativa de salvar a cidade, detendo a represa. O que os separa é a multiplicidade de narrativas, tendo cada personagem o seu ponto de vista em relação à origem da cidade e de suas próprias vidas.
A escrita é o documento que comprova a história oficial da origem da cidade de Javé, partindo dos próprios excluídos da história, os moradores, descendentes diretos dos fundadores e perpetuadores da cultura local.
Como patrimônio material há um símbolo muito forte: o sino e, como patrimônio imaterial há a cultura, os resquícios dos antepassados, as histórias vivenciadas e, sobretudo, as narrativas.
Cursistas: Elizete S. Geraldi e Lilian C. Pires

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Meu eu virtual




Língua - Vidas em Português

Gestar II – Formação Continuada em Serviço
Filme: Língua - Vidas em Português

"Não há uma língua portuguesa, há línguas em português", José Saramago

O documentário, produzido por Victor Moraes, tem como fio condutor a variação da língua portuguesa em diversos países, como: Brasil, Portugal, Moçambique, Índia, Japão. Retrata a vida de cidadãos (não-atores) originários desses países, representando suas próprias realidades.
O longa-metragem retrata diferentes narrativas agrupadas em eixos temáticos que são apresentadas pela oralidade dos personagens. Atribui-se voz aos indivíduos sem a interferência de um narrador. Com isso a intencionalidade dos discursos dos personagens é evidenciada, assumindo aspectos de neutralidade devido à ausência da voz do narrador.
Ao utilizar o recurso visual da apresentação de flashes que intercalam cenas de diferentes países, provoca a sensação de uma viagem por diversas culturas em que está presente a língua portuguesa como pano de fundo. Ou dito de outra forma como afirma o escritor moçambicano Mia Couto "No fundo, não estás a viajar por lugares, mas sim por pessoas“.
Apresenta, ainda, em diferentes espaços geográficos, uma língua viva e multifaceta pelas diversas influências culturais, religiosas, étnicas, climáticas, artísticas, de gênero, de idade, social, de nível de escolaridade, ou seja, realidades amalgamadas a uma língua em constante transformação.
A coesão entre as cenas, aparentemente fragmentadas, no entanto, acontece através de imagens, músicas, temas ou falas comuns mescladas com suas similares em outro espaço geográfico. Isso ocorre com o intuito de dar o efeito de continuidade das narrativas que se completam. A aproximação dos espaços geográficos, através de recursos de imagens, se dá no momento em que a câmera foca a praia em uma ilha da África e logo em seguida focaliza outra praia, agora em Portugal. Em alguns momentos é necessário que o expectador busque outros elementos para identificar os espaços geográficos diferentes.
A própria língua portuguesa atua como elemento de coesão entre as narrativas apresentadas. Fica evidente, inclusive na fala de Saramago que o português não pertence mais somente a Portugal, mas que é uma “Língua da qual povos colonizados se apropriaram e que devolvem agora, reinventada”.
Dessa forma, cada indivíduo localizado em espaços geográficos diferenciados assume uma identificação com o idioma. A idéia de nacionalidade, portanto, ocorre como uma representação discursiva que varia de acordo com cada sujeito - um sujeito híbrido.
Este sujeito híbrido perde sua pertença, pois, como no exemplo dos imigrantes brasileiros no Japão, percebe-se que estão localizados em um determinado espaço geográfico que pode ser considerado um “não-lugar”, pois não são considerados cidadãos daquele local e concomitantemente perdem sua identidade com seu local de origem.
O discurso feminino foi pouco explorado, no entanto, aparece indiretamente e tem poder de influenciar e de transformar o discurso masculino. Outro exemplo é o do casal africano, cujo marido apresenta um discurso de liberação sexual “sou mulher em um corpo masculino” em oposição à esposa que tem um discurso de uma mulher extremamente submissa “a mulher tem que servir ao marido”, essa submissão é justificada pelo discurso religioso e, na prática, pela isenção da submissão, evidente na postura liberal do marido que se iguala à esposa. Por outro lado, o casal apresenta um discurso multifacetado, pois pretende seguir a tradição e ao mesmo tempo ser de vanguarda. Os dois frequentam a mesquita por serem muçulmanos, porém, desconfiguram-se enquanto estereótipo daquela cultura ao adotar costumes de outras culturas (quando saem para a “balada”, por exemplo).
O sujeito é perpassado por relações discursivas diversas, pois, segundo Stuart Hall, “a língua é marcada por um processo constante de desconstrução”. As identidades estáveis se desconstroem, porque recebem imposição discursiva vertical do colonizador (poder, estado, religião). E, ao mesmo tempo, é perpassado pelos discursos horizontais culturais, tornando-se um sujeito fragmentado, que se reconstrói através da multiplicidade dos discursos.
De acordo com essa perspectiva ampla, o ensino de língua e literatura não deve ignorar a diversidade linguística dos falantes. Ao considerar a função sociocomunicativa da linguagem, a escola pode ou não contribuir para que a língua seja um instrumento mantenedor de identidade. De acordo com os elementos norteadores (filosóficos e políticos) da concepção metodológica utilizada no processo de ensino.
Diante do fato de que a pós-modernidade desconstrói a língua padrão e constrói variantes, percebe-se que a língua tornou-se mais dinâmica. O filme reafirma isso quando aponta a globalização como um forte fator de influência de um idioma sobre o outro. Nesse caso, a dinamicidade da língua é reforçada devido ao trânsito de seus falantes por diferentes países.
A Literatura atua como instrumento de preservação do dinamismo da Língua. Resgata as origens sociais, políticas, econômicas e culturais dos grupos. A utilização da literatura no ensino propicia ao professor possibilidades de “mostrar” ao aluno a função social da escrita e sua representantividade em cada período histórico. Além de permitir que sejam lançados outros olhares sobre nós mesmos e sobre o Outro. A Literatura não despreza a força que a língua tem na cultura de um indivíduo.

Cerimônia de encerramento

A partida de Balneário Camboriú foi tranquila. A galera feliz: “Oba, vou pra casa colocar a vida em dia.”
De repente, uma mala esquecida! “Ora, vamos voltar, estamos pertinho.” Telefona daqui, de lá: fomos buscar. “Seu motorista, faz o retorno.” E ele fez. A polícia o parou. “E agora, meu Deus?!”
O cidadão, com a carteira vencida, falava ao celular para ter a certeza de ser visto pelo guarda. No ônibus, a galera aflita só queria ir embora e o motorista, cheio de razão: “Viu no que deu?” A culpa agora era da mala, não do mala.
Justificar a carteira vencida há um dia e o celular não foi difícil, mas... (porque história boa tem de ter um “mas”) o ônibus não tinha selo. “Selo?! Formador do Gestar viaja via correio?” O selo da Secretaria de Turismo!
O guarda não aceitou a explicação de que o Gestar não faz turismo, discute Educação. “Pague aí, seu motorista, resolva a situação.”
Ao lembrar da discussão sobre o belo e o grotesco, encontrei boa definição. Esse pequeno infortúnio foi grotesco, mas sem ele muitas não teriam conhecido o belo... guarda (sem relação com o Belo do Manda-Chuva).
Além disso, depois de uma semana tão agitada, seria frustrante ir embora sem uma boa cerimônia de encerramento.

Formação Balneário Camboriú

A segunda etapa de formação ocorreu em Balneário Camboriú no período de 20 a 24 de julho. Foi um período válido de reciclagem de ideias, troca de experiências e reenergização.

















sábado, 18 de julho de 2009

Oficina 6 - 14/07

O encontro para a oficina 6 ocorreu em 14/07, iniciou às 18:00h e terminou às 22:00h.
Iniciamos o encontro com comentários a respeito das propostas de atividades sobre coesão e coerência das unidades 19 e 20 do TP5. Realizamos discussões sobre o andamento das atividades aplicadas com os alunos.
Em seguida os cursistas fizeram os relatos das atividades realizadas sobre os “Avançando na prática”. A maioria dos professores não encontrou problemas para aplicadar as atividades, mas alguns, devido ao calendário escolar que previa semana de recuperação de conteúdos, não conseguiu realizá-las.
Sabendo que as escolas estavam finalizando o segundo bimestre e que algumas estavam realizando uma semana de recuperação semestral, o que poderia atrapalhar a aplicação dos “Avançando na prática”, sugeri que os cursistas estudassem o TP5 com cuidado e escolhessem as atividades a serem aplicadas, mesmo que só pudessem fazer isso após o recesso escolar. Dessa forma, todos tiveram condições de realizar seus relatos e quem não pôde aplicar fez um planejamento para ser posto em prática na primeira oportunidade após o recesso escolar.
Na sequência, realizei duas atividades práticas a respeito dos assuntos do TP5:
1º) um jogo relacionado à coerência na interpretação de imagens e posterior produção de texto (entreguei a cada grupo de cursistas um conjunto com imagens embaralhadas e que deveriam ser colocadas em ordem para formar uma sequência narrativa coerente); foi interessante observar que de acordo com contextualização realizada, diferentes sequências de imagens formam narrativas coerentes.
2º) elaboramos uma “História maluca”, focalizando coesão e coerência (coloquei dentro de um saquinho vários objetos, iniciei uma história e os cursistas deveriam continuá-la e, à medida que eu ia mostrando objetos variados, eles deveriam introduzi-los no assunto narrado, sem perder a coerência textual e utilizando elementos coesivos.
O próximo passo foi a realização da oficina 6. Os cursistas produziram um anúncio publicitário, utilizaram linguagem verbal e não verbal e a negação com o intuito de atrair a atenção do comprador.
Por fim, encaminhei a produção de etapas do projeto durante o período de recesso escolar e os cursistas elaboraram uma avaliação escrita sobre o processo do curso até o momento.

sábado, 11 de julho de 2009

Oficina 5 - Trabalhos


Uma das tarefas feitas pelo alunos foi a reconstrução de texto de história em quadrinhos. Os alunos fizeram recorte e colagem, reescreveram as histórias com tema sobre reciclagem.




Oficina 5 - 30/06 e 07/07

O encontro para a oficina 5 (dia 30/06) iniciou às 18:00h e terminou às 22:00h.
Esse encontro foi um pouco inusitado, em sala havia apenas 3 cursistas. Nesse dia, houve uma paralisação do sistema de transporte coletivo na Grande Florianópolis, o que atrapalhou o deslocamento das pessoas. Quem dependia de ônibus ficou em casa e quem tentou o deslocamento de carro enfrentou muitas filas. Por isso ocorreram tantas ausências. Para amenizar o problema das ausências, chamei via e-mail os cursistas faltosos para fazer reposição da oficina no dia 07/07.
No dia 07/07, compareceram outros 3 cursistas. O encontro iniciou às 18h e terminou às 22h. Os dois encontros seguiram as mesmas etapas.
Iniciamos o encontro com discussões sobre o andamento das atividades aplicadas com os alunos e o conteúdo das unidades 17 e 18 do TP5. Foi praticamente uma unanimidade a aprovação dessas unidades do TP5. Nós chegamos à conclusão de que o TP5 tem muito a oferecer e em outros momentos poderemos relê-lo e realizar ainda mais atividades sugeridas nele.
É interessante como esse caderno fala de modo simples e claro sobre formas de tratar do tema “coerência” com os alunos.
Em seguida, foram realizados os relatos das atividades realizadas sobre os “Avançando na prática”. As atividades foram aplicadas sem problema.
Na sequência, passei o slide “O vendedor de palavras”, que fala de um homem que decide vender palavras e, junto com elas, novos pensamentos. Isso ajudou na discussão sobre o texto (p.36 do TP5) “Palavras são palavras”.
Depois relemos o poema “Trem de ferro”, de Manuel Bandeira. Entreguei cópias da versão musicada do poema, feita por Tom Jobim, e ouvimos a música. Realizamos breve discussão sobre as diferenças que surgem entre as duas versões e seguimos para a oficina.
A oficina 5 (p. 254) foi realizada sem problemas pelos cursistas. Fiz uma adaptação à tarefa: foi realizada individualmente e não em grupos como previa a proposta inicial. Assim o tempo pôde ser melhor aproveitado, devido ao número reduzido de cursistas em cada encontro.
Por fim, conversamos um pouco sobre o projeto e fiz os encaminhamentos para o próximo encontro do dia 14/07.

sábado, 27 de junho de 2009

Oficina 4 - atividades realizadas



Produção de cartões postais: após ler o poema "Retrato", de Luis C. Teles, os alunos escreveram sobre si, pesquisaram junto aos pais o sentido de seus nomes, falaram sobre suas terras natais etc. Então, produziram cartões postais sobre o lugar de origem.




Convites para festa junina: os alunos analisaram convites e para exercitar a função da escrita elaboraram seus convites para a festa junina da escola.









Produção de placas humorísticas: com base no livro "Pracas do Brasiu", os alunos elaboraram suas próprias placas.










Oficina 4 - 16/06





O sexto encontro iniciou às 18:00h e terminou às 22:00h. Em sala havia 8 cursistas.
Iniciamos o encontro com discussão sobre o conteúdo das unidades 15 e 16 do TP4. Em seguida os cursistas iniciaram os relatos das atividades realizadas sobre os “Avançando na prática”.
Entre as atividades elaboradas pelos professores estão: produção de placas humorísticas como as contidas no livro “Pracas do Braziu”; discussão sobre o texto “Camping” e, na sequência, complementação da história de modo criativo; retomada de atividade com envelope da linguagem, para iniciar em seguida atividade de análise de fôlderes e anúncios e produção de manual de instruções de produtos; produção de cartões postais; produção de convites para festa junina.
Alguns professores não conseguiram aplicar as atividades por completo. Isso ocorreu, porque houve uma parada pedagógica para os professores estaduais na sexta-feira (05/06) e, na semana seguinte, o feriado de Corpus Christi (11 e 12/06). A perda de dias letivos trouxe prejuízos, mas, para minorizar o problema, sugeri que para o próximo encontro os professores realizassem duas atividades, uma da unidade atual e outra da atrasada, com turmas diferentes para aproveitar melhor o tempo.
Duas professoras trouxeram slides de atividades feitas durante uma feira da escola onde trabalham e de produção de Pão-por-Deus. Outra professora trouxe alguns dos “móbiles literários” produzidos por alunos a partir da leitura de livros paradidáticos.
Na sequência, passei um slide sobre o TP4 (produção escrita) e outro sobre o livro “O carteiro chegou”. Então, realizamos uma boa discussão sobre letramento, produção escrita e oral e intertextualidade.
A próxima etapa foi a realização da oficina 4, com análise de anúncio publicitário, produção de cartazes e de uma sequência didática.O último passo foi o encaminhamento para o encontro do dia 23/06, sobre o projeto, e das atividades para a oficina do dia 30/06.












Perfil dos cursistas


Professora cursista Giana Clamer Fonseca, 44 anos, casada, 1 filho.
Formação em Letras Português e Inglês, especialização em Ensino de Língua e Literatura (abordagem textual) - ensino fundmental e médio.
Leciono nas escolas: Rosa Torres de Miranda (estadual) - 10 horas (7a. e 8a. séries) e Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa catarina (Federal) - 20 horas (6o. e 7o. pelotões)
Atuo na rede pública estadual e federal, com o total de 113 alunos.
Número de alunos por turma: 7a. série - 33 alunos / 8a. - 17 alunos / 6o. pel - 32 alunos/ 7o. pel - 31 alunos
Descrição da clientela atendida, distorção série/idade, qualidade de leitura, produção escrita e oral.
Clientela atendida na escola estadual: os alunos possuem uma grande dificuldade de prerrequisitos. Muitos são repetentes (principalmente na 7a. série) e há um desinteresse muito grande. As aulas são à tarde e os períodos finais são os mais prejudicados. Os alunos da 8a. são mais participativos e interessados. Fazem as tarefas propostas com mais entusiasmo, apesar de haver algumas reclamações principalmente quanto a "falta de matéria" - eles querem "gramática", pois leitura e interpretação textual, segundo eles, não é "conteúdo"!
Em relação a leitura e a produção escrita: os alunos gostam de escrever, porém seus texto vêm com vários erros tanto da parte de ortografia como na parte de concordância, coesão; sendo que alguns possuem uma grande dificuldade em manter o texto coerente e, até mesmo, de não fugir ao tema proposto.
Receptividade ao material do Gestar: quando informo que o trabalho é para o curso que estou fazendo, há uma preocupação em realizá-lo de forma bem "feita". Gostam de inovações e de aulas que fujam da gramática, mas os alunos ainda têm dificuldade em compreender que texto e produção também são "conteúdos" que devem ser trabalhados... em alguns momentos uma aluna da 8a. pediu para parar com estes "troços" e voltar para o conteúdo fácil (conjunções coordenativas).
As propostas que apliquei na sétima série foram bem aceitas e realizadas com interesse, porém também há um descuido na hora de entregá-las. Acho que é um pouco de "base", de treinamento... estou cobrando trabalhos melhores e, aos poucos, eles estão chegando mais aprimorados.
Professora cursista Elizete Soares Geraldi, 41 anos, separada, 3 filhos (Gabriela - 21anos, Matheus - 18 anos e Beatriz - 14 anos)
Formação em Letras: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira _ UFSC
Especialização em Metodologia da Língua Portuguesa- Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Registro.
Leciono nas escolas: EEB Professora Claudete Maria Hoffmann Domingos - Rede Estadual - Carga horária de 30 horas - Atuo de 5ª a 8ª Séries; EBM Professor Altino Corsino da Silva Flores - Rede Municipal de São José- Carga horária de 10 horas - Ensino Médio EJA; Colégio Energia - Unidades Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz - 20 horas - Atua com 8º e 9º anos.
Atuo nas redes: Estadual, Municipal e Particular
Carga horária em cada rede: 30 horas no estado, 10 horas no município e 20 horas no particular.
Classes em que atuo: 5ª a 8ª séries e Ensino Médio (EJA).
Número de alunos por turma:
Turma 503 ( 32 alunos), Turma 504 ( 34 alunos), Turma 603 ( 32 alunos), Turma 604 ( 32 alunos), Turma 801 ( 38 alunos e Turma 802 ( 34 alunos.
Ensino Médio: Turma 101 (25 alunos), Turma 201 ( 15 alunos) e turma 301 ( 30 alunos).
Colégio Energia: Turma 8F1 PH ( 24 alunos), Turma 8F1 SA ( 20 alunos), Turma 9F1 PH ( 40 alunos) e turma 9F1 SA (10 alunos)
Total de alunos atendidos: 366
Os alunos a que atendo são, em geral, bastante receptivos às aulas. Na escola estadual ainda há algumas divergências de série/idade, mas não chega a dificultar o trabalho, pois há bastante interação entre os alunos.
Na escola particular não há quase nenhuma distorção série/idade. E na EJA, a perspectiva é bem peculiar, embora em todas as turmas a ideia é estimular a leitura e produção textual, esta última é mais difícil, visto que geralmente os alunos não gostam de escrever, pois a escrita desde cedo vem associada à avaliação. Quanto à produção de texto oral, acaba sendo bem positiva, de uma forma geral os alunos gostam de falar, expor suas ideias, suas opiniões e, admitindo-se algumas exceções, a maioria se expressa sem dificuldade.
Receptividade ao material do Gestar: Deixei bem claro aos alunos que esses trabalhos estão sendo divulgados e socializados no Curso gestar II, e eles procuram ser colaboradores. Eu estou gostando das sugestões de atividades e as turmas com as quais aplico as atividades estão muito animadas.
Professora cursista Carla Zampieri, 41 anos, separada, 1 filho.
Formação em Letras e especialização em Gestão Escolar.
Leciono nas escolas: Energia; Colégio Antônio Peixoto e Rosa Torres de Miranda
Atuo nas redes: Estadual e Particular.
Carga horária em cada rede: Energia - 5 (aulas dadas), Antônio Peixoto - 25 (aulas dadas) Rosa Torres de Miranda - 20 horas.
Classes em que atuo: Ensino médio e Ensino Fundamental II.
Número de alunos por turma: em média 45, no Energia 250, Antônio Peixoto 175 e no Rosa Torres de Miranda 150 alunos.
Total de alunos atendidos: 575 A clientela atendida é do Colégio Estadual de 5ª série até 8ª série; a qualidade da leitura é boa; a produção escrita e oral são boas; os alunos têm, recebido muito bem as atividade do gestar, têm correspondido a todas as minhas expectativas.
Professora cursista Giana Clamer Fonseca, 44 anos, casada, 1 filho.
Formação em Letras Português e Inglês, especialização em Ensino de Língua e Literatura (abordagem textual) - ensino fundmental e médio.
Leciono nas escolas: Rosa Torres de Miranda (estadual) - 10 horas (7a. e 8a. séries) e Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa catarina (Federal) - 20 horas (6o. e 7o. pelotões)
Atuo na rede pública estadual e federal, com o total de 113 alunos.
Número de alunos por turma: 7a. série - 33 alunos / 8a. - 17 alunos / 6o. pel - 32 alunos/ 7o. pel - 31 alunos
Descrição da clientela atendida, distorção série/idade, qualidade de leitura, produção escrita e oral.
Clientela atendida na escola estadual: os alunos possuem uma grande dificuldade de prerrequisitos. Muitos são repetentes (principalmente na 7a. série) e há um desinteresse muito grande. As aulas são à tarde e os períodos finais são os mais prejudicados. Os alunos da 8a. são mais participativos e interessados. Fazem as tarefas propostas com mais entusiasmo, apesar de haver algumas reclamações principalmente quanto a "falta de matéria" - eles querem "gramática", pois leitura e interpretação textual, segundo eles, não é "conteúdo"!
Em relação a leitura e a produção escrita: os alunos gostam de escrever, porém seus texto vêm com vários erros tanto da parte de ortografia como na parte de concordância, coesão; sendo que alguns possuem uma grande dificuldade em manter o texto coerente e, até mesmo, de não fugir ao tema proposto.
Receptividade ao material do Gestar: quando informo que o trabalho é para o curso que estou fazendo, há uma preocupação em realizá-lo de forma bem "feita". Gostam de inovações e de aulas que fujam da gramática, mas os alunos ainda têm dificuldade em compreender que texto e produção também são "conteúdos" que devem ser trabalhados... em alguns momentos uma aluna da 8a. pediu para parar com estes "troços" e voltar para o conteúdo fácil (conjunções coordenativas).As propostas que apliquei na sétima série foram bem aceitas e realizadas com interesse, porém também há um descuido na hora de entregá-las. Acho que é um pouco de "base", de treinamento... estou cobrando trabalhos melhores e, aos poucos, eles estão chegando mais aprimorados.
Professor cursista Joao Batista de Souza, 35 anos, solteiro, 2 filhas.
Formação em Letras Português e Literaturas e pós-graduado
Leciono nas redes estadual e municipa, com carga horária de 60 h, atuo no ensino fundamental e médio. O número de alunos por turma é de mais ou menos 35 alunos. Atendo também uma classe de alunos com deficiência auditiva.A receptividade dos alunos com o material do Gestar tem sido boa. Até o momento estou gostando do curso e os alunos também.

domingo, 7 de junho de 2009

Oficina 3 - Primeiro mês de namoro

Essa atividade teve como ponto de partida o texto "Circuito Fechado", presente no AAA4. O texto foi lido pelo grupo e comentado. Solicitei que os professores cursistas recriassem o texto fora da perspectiva de um suposto sujeito masculino. Os grupos elaboraram textos interessantes, transpondo a rotina expressa no texto para mulheres de perfis diferentes.

Oficina 3 - O que ela faria se ele merecesse

Ela faz , se ele merecer
Texto produzido na Oficina 3 do Curso Gestar II.
Ela pega os chinelos no guarda-roupa, deixa na porta do banheiro. Ouve a tampa do vaso ser levantada e, em seguida, o barulho da descarga. A torneira da pia é aberta e o sabonete começa a perfumar o ambinete. A água escorre sem parar. Ele pede a escova. Ela diz que está no armário. O creme dental é de bicarbonato com menta. A água fria antecede a espuma do creme de barbear invade seu rosto. O pincel desliza no queixo e a gilete começa o seu pepel. A água revela um rosto limpo, barbeado. A cortina do box é aberta, o sabonete desliza pelo corpo, vai para o chão. A água, a princípio fria, tira o sono, mas depois, quente, proporciona um relaxamento agradável. A toalha seca o corpo e limpa o espelho. Passa o creme no cabelo e, com o pente, ajeita-o. Ela deixa tudo pronto.: cueca, camisa passada, abotuaduras de ouro, calça social, meias pretas, sapatos engraxados, gravata vermelha e paletó escovado. A carteira está cheiua, muitos níqueis, os documentos em ordem, a caneta no bolso, as chaves na mão, o lenço nalapela, o relógio de ouro no pulso e, inevitavelmente, o maço de cigarros e a caixa de fósforos. Ele lê o jornal. Ela prepara a mesa, ajeita as cadeiras, põe as xícaras e pires, um prato, um bule com café quentinho, os talheres e, enfim, os guardanapos.

Oficina 3 - Fôlderes