Nesse pedaço de terra e mar chegaram os homens,
vindos de lá portugueses, franceses, espanhóis,
holandeses...
Os índios não aguardavam do lado de cá
Os negros, estes jamais quiseram chegar
A mistura se fez
Se fez como vatapá, cururu, acaçá
Se fez com pimenta-malagueta, azeite-de-dendê
Se fez com todos os santos e orixás
Se fez no vento, na praia, no mar
Se fez entre branco e índio, mameluco e negro
Entre cafuzo e branco, branco e negro...
(Severino Reis. Revista de arte dendê, n.11. Salvador, 2000.)
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